“SALGUEIRO MAIA – DAS GUERRAS EM ÁFRICA À
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS”
“SALGUEIRO MAIA, DE LAS GUERRAS EN ÁFRICA A LA REVOLUCIÓN DE LOS CLAVELES Y SU EVOLUCIÓN POSTERIOR”
Salen a la luz simultáneamente las ediciones en castellano (por la Fundación Caja Badajoz) y en portugués (por Edições Colibri, en co-edição con Associação 25 de Abril y Associação Salgueiro Maia) del libro sobre las Guerras portuguesas en África y la Revolução dos Cravos, con el hilo conductor de Salgueiro Maia, personaje central del proceso. Y salen en vísperas de la conmemoración del 47 aniversario del “25 de Abril”.
En la tarea de
conformar el libro he contado con muchas ayudas, apoyos, sugerencias y
colaboraciones de todo tipo, documentales, testimoniales, bibliográficas,
hemerográficas, etc. de civiles y militares, de Portugal y también de España,
lo que agradezco profundamente. Y espero que con ello contribuya a entender
mejor el proceso y este admirable “Capitão de Abril” que tan presente continua
en nuestra memoria.
Sinopsis:
Desde 1961 a 1974, Portugal se enfrenta a la sublevación
de movimientos independentistas en Angola, Guiné y Mozambique, participando el
Capitão Salgueiro Maia (nacido el Castelo de Vide el 1 de julio de 1944) en los
escenarios bélicos de Mozambique y Guiné, con el convencimiento final de que
está “do lado errado da história”.
El 25 de Abril de 1974 comanda Salgueiro Maia la columna
que desde Santarém se dirige a Lisboa, para derrocar al Gobierno, correspondiéndole
el papel histórico de prender al dictador Marcelo Caetano, que ejecuta con
templanza, arrojo y ejemplaridad.
El desenvolvimiento posterior de la Revolução y en
especial la reconducción democrática no le harán justicia a este militar
valeroso, que muere el 4 de abril de 1992, tras penosa enfermedad, desencantado
de la evolución del proceso y del trato recibido.
Do
prefácio de Sua Excelência, o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo
Rebelo de Sousa. (Edição portuguesa)
“Foi há quarenta e dois anos! ¶ Um homem em cima de uma Chaimite. Que interpela o poder que está a cair, enquanto o novo poder tarda em chegar. ¶ Simples. Sem ambições de mando ou de glória. ¶ Que ali está porque sente dever cumprir aquela missão militar, que é também e acima de tudo cívica. ¶ Que não pensa um segundo sequer no simbolismo daquela presença, nem no significado histórico daquele momento. ¶ Que, terminada a missão, regressa ao quartel, para voltar a ser o que era. Com a naturalidade de quem não reclama louros, nem aspira a celebridade. ¶ À sua maneira, Salgueiro Maia deu expressão a um povo e a uma maneira de ser e de viver ao longo dos séculos. (…) ¶ Salgueiro Maia foi o retrato desse povo, que é o que Portugal tem de melhor. (…) ¶ Foi esse povo que fez Portugal. E, nele, os soldados de Portugal. Sem ele e eles os chefes mais ilustres não teriam triunfado, os políticos mais brilhantes não teriam vencido, os empreendedores mais visionários não teriam criado.”
Índice:
PREFÁCIO DE SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA
REPÚBLICA
Nota do Editor
MOTIVAÇÃO. VIAGEM A CASTELO DE VIDE
TRAGÉDIA. TREZE ANOS DE GUERRAS COLONIAIS.
O processo descolonizador.
Os sucessivos massacres e os contratempos iniciais.
A UPA marca o início sistematizado.
Revés na Índia.
Generalização das guerras em África.
Recrutamento para as guerras.
Os custos humanos das guerras.
Despesas com a Defesa e com o Estado.
O desencanto e mentalização dos militares.
Salgueiro Maia nas colónias de África.
REVOLUÇÃO. REVOLUÇÃO DOS CRAVOS.
Marcos para uma rebelião militar.
A Revolução em marcha. Protagonismo inesperado de Salgueiro Maia.
Do 25 de Abril de 1974 ao 11 de Março de 1975.
Salgueiro Maia posto em causa.
FOTOGRAFIAS
DESENCONTROS. ENTRE O 11 DE MARÇO E O 25 DE NOVEMBRO
O Processo Revolucionário em Curso – PREC.
Salgueiro Maia, de novo, visado.
A Constituição da República.
Últimas ofensas.
EPÍLOGO.
SIGLAS.
FONTES, BIBLIOGRAFIA E LIGAÇÕES.
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