viernes, 27 de mayo de 2016

 Buena sesión de trabajo en un día en que a la vez se daba a conocer la inclusión de las Fortificações da Raia en la Lista Indicativa de Patrimonio de la Humanidad de la UNESCO, promovida por Valença do Minho, Almeida, Marvão y Elvas.
Inicio de la sesión de trabajo
CONCLUSIONES DE LAS V JORNADAS DE VALORIZACIÓN DE LAS FORTIFICACIONES DE LA RAIA/RAYA LUSO-ESPAÑOLA
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No final de um dia de intenso e prolífero trabalho, é possível apresentar de forma sucinta e ainda preliminar as  considerações mais relevantes, com especial relevância para as questões científicas e para as principais conclusões decorrentes da realização das V Jornadas de Valorização de Fortificações da Raia.  

Não é demais recordar que a V edição das Jornadas encontrava-se estruturada em torno do tema aglutinador: A Fronteira Moderna e a 2.ª linha de confrontação da raia extremenha-alentejana: fortificação e reutulização.
 O património abaluartado da raia luso-espanhola já teve o seu quinhão  de incompreensões, preconceitos e equívocos.  Levantado o véu que escondia a luminosidade da sua importância militar, histórica e arquitectónica a arquitectura abaluartada, devido em grande parte à realização das várias  edições das Jornadas de Valorização de Fortificações da Raia, é hoje considerada uma tipologia muito importante.
  Como aqui foi amplamente referido, quando lembramos o património arquitectónico militar, é importante não esquecer que do ponto de vista histórico,  a “militarização” do território fronteiriço estruturou-se através do sistema abaluartado, com funções defensivas e estratégicas, em íntima relação com os suportes físicos e naturais.   
  Todo este património, que se estende por uma extensa área territorial de influência transfronteiriça ibérica, de 1.234 km lineares e com cerca de 5 milhões de habitantes, adquire uma extraordinária particularidade, especialmente no espaço Extremenho-Alentejano que reúne um legado defensivo de uma densidade e autenticidade não superado em toda a raia, sendo testemunha excepcional de períodos significativos da história humana.
 Por outro lado, as V Jornadas permitiram claramente a integração de diferentes objectivos com particular destaque para a continuidade do estudo, valorização e divulgação do Património Abaluartado da Raia Luso-Espanhola.  
 Deste modo, as praças fortificadas de segunda linha de confrontação do corredor de invasão Madrid-Lisboa, o mais activo, fortificado e rico em património abaluartado, foram hoje objecto de um estudo aprofundado, com especial destaque para:
● as testemunhos fortificados anteriores ao sistema abaluartado;
as problemáticas relacionadas com as penalidades da população civil, da construção e edificação, da história militar e do espectro geográfico das praças militares de  retaguarda alentejana e extremenha, como é o caso de Vila Viçosa, Ouguela e outros quartéis militares do Alentejo, assim como as de Olivença e Mérida;
● A riqueza cartográfica e ilustrativa manifestas na obra de Lorenzo Possi e Pier Maria Baldi, entre outros; 
● o sistema geral pré-Vauban  e a sistematização da nova estratégia  da arquitectura militar moderna da Europa;
as estratégias para a potenciação turística das cidades e vilas abaluartadas em produtos turísticos e culturais;
o valor e a qualidade do património abaluartado da raia luso-espanhola, designadamente o conceito geral  do empreendimento deste tipo de patrimonio.
A realização destas Jornadas permitirá a posterior publicação das comunicações proferidas na Revista O PELOURINHO-Boletim de Relações Transfronteiriças, dirigida por Moisés Cayetano Rosado e editada pela Diputación Provincial de Badajoz, que reunirá os textos dos participantes, tal como aconteceu, aliás, nas edições anteriores das Jornadas.
Por outro lado, no que respeita ao nível de execução destas Jornadas, comparando as iniciativas previstas do programa com o conjunto das actividades realizadas, podemos considerar como bom o nível de execução deste evento, sendo o seu programa totalmente cumprido.
Licinio Lampreia, director adjunto de la Revista Callipole,
leyó las conclusiones.
Falar de todos os aspectos que estão subjacentes à realização do V Jornadas de Valorização de Fortificações da Raia requeria, sem dúvida, mais tempo e mais espaço. No entanto, não podemos deixar de sublinhar que o mesmo foi oportuno e permitiu criar um espaço colectivo de reflexão, de intercâmbio de informações e de debate em torno de um tema apropriado e de plena vigência.
  A conjugação dos argumentos acima expostos, permitem-nos afirmar que os resultados das V Jornadas foram bastante positivos a vários níveis, com particular incidência:
• no aprofundamento do conhecimento sobre as fortalezas abaluartadas da raia transfronteiriça extremenho-alentejana, e da raia luso-española, em geral, assim como outras problemáticas relacionadas com a construção e edificação destes monumentos;
Incentivar a participação de instituições e da sociedade local nas iniciativas e nos debates relacionados com a problemática do património.
F na visibilidade pública das questões  relacionadas com esta problemática.
F na implementação  de  uma estratégia  de  intervenção  que  enfatizou    a adopção de uma cultura de parceria e de colaboração.  

Enfim, de acordo com pressupostos acima expostos, pensamos que existem motivos suficientes para afirmar que a iniciativa não defraudou as expectativas. 

lunes, 23 de mayo de 2016

CELEBRADAS LAS V JORNADAS DE FORTIFICACIONES DE LA RAIA/RAYA LUSO-ESPAÑOLA

Mesa inaugural. De izquierda a derecha:
Moisés Cayetano, Manuel Condenado, Sandra São Pedro y Ana Rocha
Se celebraron las “V Jornadas de Valorización de Fortificaciones de la Rayaen Vila Viçosa el sábado, 21 de mayo, con visita a sus fortificaciones el domingo 22, siguiendo el modelo habitual de las Jornadas precedentes (celebradas en Badajoz, Castelo de Vide, Castro Marim y Chaves): el primer día ha sido intensivo de ponencias y el segundo dedicado esencialmente a visitas del patrimonio monumental.
Ese espacio decisivo de las plazas fortificadas en la línea Madrid-Lisboa, los cuarteles de retaguardia, las tropas y mandos implicados en las distintas contiendas, las contiendas en sí, además del sistema general pre-Vauban y la sistematización de su disfrute actual, fueron objeto de consideración profunda, esta vez en el Salón de Plenos de la Câmara Municipal de Vila Viçosa, responsable de la organización.
El programa de las Jornadas, como estaba previsto, ha sido el siguiente:
-  Sessão de Abertura:
Manuel João Fontainhas Condenado. Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa.
Sandra São Pedro. De la Dirección Regional de Cultura do Alentejo.
Moisés Cayetano Rosado. Director da Revista Transfronteiriça “O Pelourinho”.

- Intervenciones:
 *Esquilmando a la población civil: Militares y Guerra en la Frontera extremeño-alentejana”, por Fernando Cortés Cortés. Doctor em História. Director de la Revista de Estudios Extremeños.

 *“A estratégia de defesa da raia alentejana e a capitulação de Olivença em 1657: o caso Stéphane Auguste de Castille”, por Jorge Penim de Freitas. Historiador.

* “El modelo de Mérida como ejemplo de reutilización del patrimonio arquitectónico con fines militares y los cuarteles de la retaguardia extremeña”, por Fabián Lavado. Historiador. Bibliotecario del Consorcio de la Ciudad Monumental de Mérida.

* “As dinâmicas dos territórios no contexto da Pré e Proto-História do Alentejo (Portugal)”, por Leonor Rocha. Professora da Universidade de Évora

 *Fortificación y guerra en una villa rayana: Ouguela durante la Guerra de la Restauración (1640-1668)”, por Julián García Blanco. Profesor e Historiador

 *“A Importância da Resistência de Vila Viçosa nos 350 Anos da Batalha de Montes Claros”, por Nuno Lemos Pires. Comandante do Corpo de Alunos da Academia Militar

 *“Las fortificaciones de la frontera del corredor Madrid-Lisboa en los dibujos de Pier Maria Baldi”, por Moisés Cayetano Rosado. Doctor em Geografia e História. Director de O Pelourinho.

 *“A fronteira pré-Vauban de Portugal. Ensaio da nova estratégia e da arquitectura militar moderna da Europa”, por João Campos. Arquitecto, Consultor da Praça-Forte de Almeida, Perito do Comité das Fortificações (ICOFORT-ICOMOS)

 *Por ser persona experimentada en la materia de fortificaciones”. La obra de Lorenzo Possi y su relación con Vila Viçosa, por Rocío Sánchez Rubio e Isabel Testón Núñez. Profesoras de la Universidad de Extremadura.

 *“Potenciación turística de las ciudades abaluartadas de la Raya”, por Juan Francisco Rivero Domínguez. Periodista. Doctor en Turismo.

Finalizadas las Jornadas, la Câmara Municipal de Vila Viçosa ofreció un “Alentejo de Honra” y la extraordinaria actuación del “Dúo Invictus”.
El contenido de las ponencias ya está en manos de la Revista O PELOURINHO, que habitualmente las publica en su integridad, y a finales de verano y/o en otoño será presentada públicamente en  Vila Viçosa y Badajoz.
Y este paso tampoco será el último, pues la Câmara Municipal de Almeida se ha comprometido a acoger las VI Jornadas en la primavera de 2017, con lo que sí creemos que “cerraremos el ciclo”, haciendo un llamamiento a su clasificación como Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO. Algo que ya tiene un decisivo paso, pues -como informa la Câmara Municipal de Elvas-,  “A candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia Luso-Espanhola, promovida por Almeida, Elvas, Marvão e Valença, já está inscrita na Lista Indicativa de Portugal, da UNESCO, rumo à classificação como Património Mundial” (http://www.cm-elvas.pt/pt/lista-noticias/3185-fortalezas-abaluartadas-da-raia-na-lista-indicativa-de-portugal-da-unesco).

Radio Campanario, de Vila Viçosa, ha elaborado un interesante reportaje escrito, auditivo y visual de las Jornadas, que puede ser consultado en este enlace: http://www.radiocampanario.com/r/index.php/reportagens1/7840-numa-altura-em-que-se-aguarda-vila-vicosa-na-lista-indicativa-do-patrimonio-mundial-da-unesco-decorreram-as-v-jornadas-sobre-valorizacao-do-patrimonio-fortificado-da-raia-c-som-e-fotos.


De otra parte, en la tarde del 22 se presentó la Revista CALLIPOLE, en su número 23. Magnífico volumen, como los precedentes, de ensayo e investigación histórica, artística, literaria, patrimonial... de casi 300 páginas, del Municipio de Vila Viçosa (empeño de su Câmara Municipal presidida por Manuel Condenado), con ejecución gráfica de Colibrí, que con tanto acierto dirige Fernando Mão de Ferro. Calipolenses en particular, portugueses y de otras nacionalidades (especialmente españoles) se dan cita en sus páginas, llenas de rigor.

lunes, 16 de mayo de 2016

PROGRAMA DEFINITIVO

V JORNADAS DE VALORIZAÇÃO DE FORTIFICAÇÕES DA RAIA/V JORNADAS DE VALORIZACIÓN DE FORTIFICACIONES DE LA RAYA

A Fronteira Moderna e a 2.ª linha de confrontação da Raia  extremenha-alentejana: fortificação e reutilização
ENTRADA LIBRE

Vila Viçosa, 21 Maio de  2016
(Horário de Portugal)

09 h 00 | Recepção dos participantes. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VIÇOSA.           
09 h 30 -  09 h 45 |  Sessão de Abertura.

Manuel João Fontainhas Condenado
   Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa
Ana Paula Amendoeira
   Directora Regional de Cultura do Alentejo
                        ● Moisés Cayetano Rosado
                            Director da Revista Transfronteiriça “O Pelourinho”


09 h 45 – 10 h 15 / Esquilmando a la población civil: Militares y Guerra en la Frontera extremeño-alentejana”. Fernando Cortés Cortés. Doctor em História.  Director de la Revista de Estudios Extremeños.

10 h 15 – 10 h 45  |A estratégia de defesa da raia alentejana e a capitulação de Olivença em 1657: o caso Stéphane Auguste de Castille”. Jorge Penim de Freitas. Historiador.

10 h 45  – 11 h 00  | Coffee break

11 h 00 – 11 h 30 | “El modelo de Mérida como ejemplo de reutilización del patrimonio arquitectónico con fines militares y los cuarteles de la retaguardia extremeña”. Fabián Lavado. Historiador. Bibliotecario del Consorcio Monumental de Mérida.

11 h 30 – 12 h 00 | “As dinâmicas dos territórios no contexto da Pré e Proto-História do Alentejo (Portugal)”. Leonor Rocha. Professora da Universidade de Évora.

12 h 00 – 12 h 30  | Fortificación y guerra en una villa rayana: Ouguela durante la Guerra de la Restauración (1640-1668)”. Julián García Blanco. Profesor e Historiador

12 h 30  | Debate

13 h 00 – 14 h 30 | ALMOÇO LIVRE

14 h 30 – 15 h 00 “A Importância da Resistência de Vila Viçosa nos 350 Anos da Batalha de Montes Claros” . Nuno Lemos Pires. Coronel de Artillería. Comandante do Corpo de Alunos da Academia Militar.

15 h 00 – 15 h 30 |  “Las fortificaciones de la frontera del corredor Madrid-Lisboa en los dibujos de Pier Maria Baldi”. Moisés Cayetano Rosado. Doctor em Geografia e História. Director de la Revista O Pelourinho.

15 h 30 – 16 h 00 / “A fronteira pré-Vauban de Portugal. Ensaio da nova estratégia e da arquitectura militar moderna da Europa”. João Campos. Arquitecto, Consultor da Praça-Forte de Almeida, Perito do Comité das Fortificações (ICOFORT-ICOMOS)

16 h 00 - 16 h 15 | Coffee break

16 h 15 -  16  h 45 | Por ser persona experimentada en la materia de fortificaciones”. La obra de Lorenzo Possi y su relación con Vila Viçosa. Rocío Sánchez Rubio e Isabel Testón Núñez. Profesora de la Universidad de Extremadura


16 h 45 – 17 h 15  |  “Potenciación turística de las ciudades abaluartadas de la Raya”
Juan Francisco Rivero Domínguez. Periodista. Doctor en Turismo.

17 h 15 - 17 h 30 Debate

17 h 30 | Apresentação das Conclusões e Sessão de Encerramento


18 h 00 | Actuação Musical : “ Duo Invictus”

sábado, 7 de mayo de 2016

Los años sesenta en la Raya
extremeño-alentejana: entre la pobreza,
la represión y la emigración
CD donde se incluye el trabajo. (Nº I-2016); en papel saldrá
próximamente de imprenta.

MOISÉS CAYETANO ROSADO
Doctor en Geografía e Historia
Director de la Revista “O PELOURINHO”
correo electrónico: mcayetano14@gmail.com

RESUMEN
Extremadura y Alentejo han compartido a lo largo de la historia dificultades semejantes, que en los años sesenta del siglo XX -del “desarrollismo” europeo- se caracterizaron por una situación de pobreza angustiosa, desembocando en una masiva emigración. La dictadura en ambos países condicionó la vida de sus habitantes, controlados en sus reivindicaciones por la maquinaria represiva de sus regímenes políticos, con significativa incidencia en la vida campesina de Extremadura y Alentejo.
PALABRAS CLAVE: Extremadura, Alentejo, dictadura, pobreza, represión, emigración.

ABSTRACT
Extremadura and Alentejo have shared through history similar difficulties, which in the sixties of the twentieth century -of the European development- were characterized by a distressing situation of poverty, leading to massive emigration. The dictatorship in both countries conditioned the life of its inhabitants, their claims controlled by the repressive machinery of political regimes, with significant impact on country life of Extremadura and Alentejo.
KEYWORDS: Extremadura, Alentejo, dictatorship, poverty, repression, emigration.

Ver el trabajo completo en el Documento 72 de este enlace: http://moisescayetanorosado.blogspot.com.es/p/paginaprueba.html

Una versión ampliada e ilustrada con documentos será publicada próximamente en las Actas del “Congreso Internacional sobre el asesinato del General Humberto Delgado en Badajoz, 50 años después”, celebrado en el Salón de Plenos de la Diputación de Badajoz entre los días 19 y 21 de marzo de 2015.

viernes, 6 de mayo de 2016

HOMENAJE A FERNANDO SERRANO EN LA REVISTA DE ESTUDIOS EXTREMEÑOS

En el Salón Noble de la Diputación de Badajoz se presentaron en la tarde del 5 de mayo los números III de 2015 y I de 2016 (en formato CD) de la Revista de Estudios Extremeño, en homenaje a la memoria de nuestro compañero del Consejo de Redacción Fernando Serrano Mangas, extraordinaria persona, brillante investigador, admirable profesor y magnífico compañero y amigo, del que tanto aprendimos.
Intervinieron en el acto la Diputada Delegada de Cultura (Cristina Núñez Fernández), el Director de la Revista (Fernando Cortés Cortés) y el profesor y compañero del Consejo de Redacción Juan M. Carrasco González.
Acto emotivo, de gran altura emocional e intelectual que seguimos, con emoción, familiares, amigos, compañeros, admiradores de Fernando Serrano.
La versión electrónica de los tomos se ofreció a los asistentes.
Tras la breve presentación de la Diputada de Cultura, que rindió homenaje a la figura de Fernando Serrano, intervino el Director de la Revista de Estudios Extremeños, Fernando Cortés, que hizo un discurso sencillo y brillante, extraordinariamente medido y justo.
De una parte desgranó brevemente el contenido de los dos números monográficos de la Revista, destacando su variedad, calidad y rigor. Señaló la numerosa participación de profesores de la Universidad de Extremadura, otras universidades españolas y de diversos países, con los que nuestro compañero fallecido tenía densos contactos de investigación y docencia; la presencia de amigos escritores e investigadores tan ligados al homenajeado por razones de cariño y aficiones intelectuales, así como de otros colaboradores de la Revista de Estudios Extremeños y miembros de su Consejo de Redacción.
A continuación hizo referencia a la calidad profesional de Serrano Mangas, destacando sus hallazgos en el mundo de la investigación americanista y bibliográfica, subrayando la importancia internacional de sus publicaciones, que lo situaron en primera línea de los trabajos sobre galeones, carrera de Indias, flotas, circulación monetaria, etc. de la Edad Moderna. Igualmente, su extraordinario mérito en desentrañar la Biblioteca de Barcarrota, del siglo XVI.
Terminó reflejando el lado más humano del investigador y entrañable amigo, leyendo algunas frases que diversos escritores han vertido sobre él en estos números monográficos de la Revista de Estudios Extremeños, recordando su sencillez, buen humor, entrega a los demás y generosidad sin límites para con compañeros, amigos, alumnos y cualquier que de él necesitara.
El profesor Juan M. Carrasco, del Departamento de Lenguas Modernas y Literatura Comparadas de la Universidad de Extremadura, y gran amigo de Fernando Serrano Mangas, glosó a continuación su figura como profesor e investigador, contando nuevas anécdotas de su labor docente y su inquietud por dar vida y explicar lo que dormía en documentos que no habían visto la luz hasta que lo hiciera este admirado universitario universal.
Al mismo tiempo, Juan M. Carrasco, con la elegancia de que siempre hace gala, nos reveló los sinsabores que la dinámica universitaria le causaban, ya que la tendencia “tecnocrática” de la misma ha ido arrinconando en los últimos años lo que hace referencia a esto que llamamos “letras”, primando en cambio las “ciencias”, en una actitud “de rentabilidad” equivocada. Así, proyectos presentados de enorme valía intelectual quedaban relegados, aunque Fernando Serrano no se desalentaba y con o sin ayuda conseguía sacarlos adelante.
El primer tomo de este justo homenaje está ya publicado en papel (así como -electrónicamente- en la página web de la Revista de Estudios Extremeños: http://www.dip-badajoz.es/cultura/ceex/index.php?cont=reex) y el segundo saldrá próximamente de imprenta, pasando también a la página web. Pero la edición en CD -accesible en el Centro de Estudios Extremeños- contiene fielmente todos los trabajos que van en la edición impresa, por lo que están disponibles para todos los interesados.

Moisés Cayetano Rosado

lunes, 2 de mayo de 2016

Boletín de información Fundación Caja de Badajoz. Nº 40 - Abril 2016
Entrevista a Moisés Cayetano Rosado, pág.04-09
Presentación del CD Tesoros de la Raya Hispano-Lusa pág.10-11
Moisés Cayetano Rosado
(La Roca de la Sierra,
Badajoz, 1951) es
Maestro y está Licenciado en Filosofía
y Ciencias de la Educación
y Doctorado en Geografía e Historia.
Ha ejercido la docencia en
diferentes instancias nacionales.
Asimismo es o ha sido director de
las revistas O Pelourinho y Revista
de Estudios Extremeños, y es
colaborador habitual de prensa en
España, Portugal e Iberoamérica.
Como novelista, poeta, ensayista
e investigador ha
publicado obras como ´Autonomías,
ocio, educación y cultura´,
‘Alquimia: antología de narradores
extremeños’, ‘Emigración Extremeña
durante el desarrollismo
español’, ‘La Emigración a Europa
de la provincia de Badajoz’, ‘Cuba:
la boca del caimán’, ‘Abril 25: el
sueño domesticado’, ‘Revolución
portuguesa de los claveles’, ‘Un
paseo por la raya’, ‘La emigración
extremeñas en el siglo XX’, ‘Guía
de La Habana’, ´Las cuatro de la
tarde’ o ‘Tesoros de la Raya hispano-
lusa’.
Traducido al portugués, al inglés
y al francés, ganador del Premio
Valbón de Poesía, el Premio de Novela
Corta Rosa de Oro o el Premio
de Novela y Relatos Felipe Trigo,
ha sido finalista del Internacional
Apollinare; su obra lírica comienza
en 1972 y cuenta con dos docenas
de títulos publicados.
Con estos antecedentes no habría
más que decir “que el tiempo
no le sobra”.


(Lectura completa en el Documento 71 del enlace: